Diariamente milhões de mulheres sofrem de dor crônica, o que tem um impacto sobre a economia global. Entretanto, ainda existem muitas lacunas na maneira como os problemas de dor na mulher são reconhecidos ou abordados.
Dor crônica afeta mais mulheres do que homens, entretanto é menos provável que elas recebam tratamento adequado do que eles.
Segundo a IASP (International Association for the Study of Pain) mulheres apresentam dor mais intensa, mais prolongada e mais recorrente do que homens.
Várias doenças reumatológicas que causam dor crônica acometem mais mulheres do que homens: por exemplo a fibromialgia, a artrite reumatoide, a osteoartrite, a disfunção da articulação têmporo mandibular e o lúpus são bem mais prevalentes em mulheres.
No “Outubro Rosa”, aproveito para levantar o alerta para o problema da dor na mulher: dor é coisa séria e deve ser tratada como tal.
Dra. Cristina Ellert Salomão 